No mês de celebração do Orgulho LGBTQIA+, várias marcas vêm demostrando apoio à causa, dando visibilidade a diversidade. Mas devemos nos atentar a empresas que querem apenas se beneficiar do “Pink Money”.
Em pesquisa realizada pela Center for Talent Innovation, é apontado que 61% dos profissionais LGBTQIA+ não assumiram sua orientação sexual ou a identidade de gênero por não se sentirem confortáveis, sendo que 75% das empresas têm políticas que proíbem discriminação por identidade de gênero e orientação sexual. É dentro deste cenário que estaria presente o famoso “Pink Money”? Se grande parcela das empresas tem política em prol da diversidade, por que ainda tantas pessoas não se sentem confortáveis para falar abertamente sobre sua condição sexual?
Como se sabe, “Pink Money” é uma expressão comumente utilizada para se referir ao alto poder de compra da comunidade LGBTQIA+, que virou alvo certeiro de muitas marcas, não como forma de apoiar a causa mas sim apenas para buscar resultado financeiro! “Falar apenas em datas pontuais não nos agrega em nada e a nossa comunidade está antenada a tais empresas que se prestam somente a este tipo de comportamento”, comenta o influenciador digital Arthur Mancini, sempre inovador, e que tem sempre gerado conteúdo interativo e inclusivo em sua conta do instagram.
Mancini cita como exemplo a parceria que mantém, há mais de dois anos, com a OraQuick, primeiro autoteste no mundo capaz de detectar o vírus do HIV com resultado em poucos minutos. Esta longa parceria tem se renovado graças a uma série de diversas iniciativas de cunho social, com grande impacto positivo. Arthur Mancini diz que fidelizar a causa é de extrema importância: “precisamos de apoio todos os dias e não apenas durante um mês! Todos os dias pessoas da nossa comunidade LGTQIA+ enfrentam barreiras e desafios impostos por uma parcela da sociedade conservadora que insiste em nos excluir. Precisamos de acesso a emprego, saúde, segurança, liberdade e ter o direito de simplesmente ser quem somos. A OraQuick enxerga essa necessidade de inserção social plena e por isso fico muito feliz cada vez que me convida para alguma ação social, sempre prestigiando a causa e por reconhecer meu empenho e exposição. Precisamos de mais marcas assim, que nos dêem visibilidade e apoio sempre! Afinal, trata-se de uma causa – ou seja, algo de longo prazo – e deve ser visto como tal, não como uma oportunidade momentânea de destaque”, conclui Mancini.